Novamente titular após lesão de Felipe, goleiro faz balanço positivo de temporada marcada por série de problemas no Rubro-Negro
Paulo Victor e Liedson no treino do Flamengo.
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Que 2012 acabe logo. É o que deseja o torcedor do Flamengo. A temporada que prometia muito caminha para o fim de forma melancólica e frustrante. Em campo e fora dele, o clube passou por graves crises. Eliminações precoces na Libertadores e no Carioca, risco de rebaixamento no Brasileirão, trocas de treinadores, briga judicial com Ronaldinho Gaúcho, chegada e saída tumultuada de Adriano sem sequer ter jogado. Um ano apinhado de problemas e que não deixará saudade nos rubro-negros.
Há, no entanto, quem tenha pelo menos motivos pessoais para comemorar. É o caso de Paulo Victor. O goleiro acompanhou tudo de perto, mas consegue fazer um balanço positivo. Há sete anos no grupo profissional do clube, pela primeira vez teve uma sequência como titular. Em 2012, disputou 25 partidas e sofreu 26 gols. Nunca jogou tanto pelo Rubro-Negro. O ano do time foi tão ruim que PV fica até constrangido ao comentar sua boa fase.
- Temos de ter no pensamento que o ano não foi bom. Estou há sete anos no profissional e acho que foi o pior. Sem títulos, com eliminações. O jogador do Flamengo não pode se acostumar com isso. Temos de pensar em 2013 para não deixar que isso se repita. Por outro lado, para mim foi um ano fantástico. Valeu bastante esse ano. É até difícil falar isso. Quando você faz um bom campeonato, chama a atenção. Só tenho a agradecer o reconhecimento de um trabalho que vem de muito tempo, mas não posso ver o lado pessoal. Meu trabalho está acontecendo, só que não posso deixar de apoiar os companheiros. Eles dependem de mim, eu dependo deles. Se estou bem, é graças a eles - analisou o goleiro, terceiro colocado da posição no Troféu Armando Nogueira, atrás apenas de Diego Cavalieri e Jefferson.
Paulo Victor voltou a ser titular da equipe na partida contra o Figueirense, sábado passado, e teve boa participação na vitória do Flamengo por 1 a 0. A nova chance surgiu uma rodada antes, durante o primeiro tempo do jogo contra o Atlético-MG, quando Felipe torceu o tornozelo esquerdo. Como o camisa 1 ainda se recupera, PV será mantido contra o Náutico, domingo, no Recife.
Com a chegada de Dorival Júnior ao clube, em julho, Paulo Victor perdeu a condição de titular. Continuou trabalhando sério desde que Felipe retomou a vaga. Sem polêmica, esperava sua chance. Não acreditava que aconteceria de uma hora para outra, mas estava pronto.
- Não existe um titular fixo. Vou brigar sempre pela vaga. Fiquei três anos treinando de quarto goleiro. Hoje estou vivendo uma fase boa, não vou ficar desesperado, achando que vou jogar toda hora. É só ter paciência. Já vivi momentos muitos piores e aguentei.
PV tem contrato com o clube até 2016 e não descarta sair em caso de uma boa proposta. A intenção, no entanto, é cumprir o vínculo.
- Projeto esse ano, temos quatro jogos ainda e vamos deixar acabar, esperar as coisas acontecerem. Tenho contrato até 2016 e devo continuar. Meu pensamento hoje é o Flamengo. Se aparecer uma coisa melhor, que vai resolver a minha vida, vou pensar. No momento não é isso. O objetivo é cumprir o contrato, passo a passo.
Fonte: globoesporte.globo.com
Saudações rubro-negras!!!
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