Eduardo Bandeira se mostra uma pessoa bastante tranquila e até simples. |
Eduardo Bandeira de Mello, 59 anos, é sereno e de poucas palavras. Há 35 anos no BNDES, porém, provou que não precisa elevar a voz para exercer sua liderança. O mesmo acontece em casa. O tom só sobe quando o Flamengo está em campo. Embora não goste dos holofotes, a timidez não parece fazer parte da sua personalidade. O presidente eleito do Rubro-Negro tem atitude, e a história de como conheceu a mulher Ana Lucia é prova disso.
“A gente se conheceu num engarrafamento, na Avenida Maracanã, em frente a uma antiga fábrica de cerveja. Pedi para passar na frente. Ele deixou e me seguiu até a casa da minha irmã. Dei o telefone. Coisas daquele tempo. Hoje, eu iria para a delegacia (risos)”, disse Ana Lucia.
Bandeira, no entanto, deu bolo na moça no primeiro encontro. Quis o destino, porém, que o casal de origem tijucana - eles moram na Barra há 23 anos - se reencontrasse em outro engarrafamento, no mesmo lugar onde se conheceu um mês antes.
“Era o Carnaval de 1980. Eu ia para Teresópolis. Ele tinha casa lá e disse que passaria para me ver. O filme dele estava queimado, mas ele apareceu. Começamos a namorar e casamos em 1981, ano do título mundial”, contou.
Bandeira de Mello é sereno, mas quando Fla está em campo...
Professora aposentada, Ana Lucia diz que Bandeira não é organizado, mas se encontra na própria bagunça. A principal mania do presidente é cantarolar. A música, aliás, é sua paixão. Fã de jazz e MPB, ele toca violão todo dia em casa.
“E tira qualquer música de ouvido”, orgulha-se a primeira-dama, que sempre pede para o marido a música ‘Dueto’, de Nara Leão.
“Ele é sensível, mas sem frescura. E nem vaidade. Às vezes peca nisso, quer usar bermuda xadrez com camisa listrada. Mas eu sempre digo: ‘Hoje, você não vai de Agostinho (personagem da ‘Grande Família’, da TV Globo)’”, revelou Ana Lúcia, que nunca sonhou ser primeira-dama do Flamengo.
“No início fiquei meio assim, mas depois dei força porque vi que ele estava feliz. Não era o sonho dele também, nunca ficou pensando nisso. Mas apareceu, ele tem o perfil e será um bom presidente. O Flamengo vai se dar bem nessa”, previu.
O juiz sempre paga o pato
Eduardo Bandeira de Mello se transforma quando o Flamengo está em campo. A maior vítima é o árbitro da partida. Seus filhos Leonardo, advogado, 30 anos, e os gêmeos Fábio e Marcelo, universitários, 23, já estão acostumados com a metamorfose a cada partida. A mulher, Ana Lucia, sai da sala de casa.
Eduardo Bandeira de Mello se transforma quando o Flamengo está em campo. A maior vítima é o árbitro da partida. Seus filhos Leonardo, advogado, 30 anos, e os gêmeos Fábio e Marcelo, universitários, 23, já estão acostumados com a metamorfose a cada partida. A mulher, Ana Lucia, sai da sala de casa.
“Ele sempre acha que o juiz está roubando, não consegue ver falta contra o Flamengo. Fica irritado, xinga... Fico preocupado. Ele já teve pressão alta. Agora está controlada, mas é bom ele fazer check-up antes de assumir o cargo (risos)”, disse Leonardo.
Fábio conta que a mãe sempre sofre com o nervosismo do marido nos jogos: “Ele já chutou cadeira em casa. Já teve jogo que fui com meus irmãos e, quando voltamos, minha mãe falou que ele ia acabar quebrando alguma coisa em casa (risos)”.
'Ele é o cara mais honesto que eu conheço'
O caráter de Bandeira é exaltado pelos seus filhos. Segundo Leonardo, o pai reúne as principais características necessárias para ser um bom presidente para o Flamengo: “Ele é o cara mais honesto que conheço, é supercompetente e, além disso, é apaixonado como poucos. O Flamengo é a vida dele. Essas são as três qualidades que eu gostaria de ver num presidente”.
O caráter de Bandeira é exaltado pelos seus filhos. Segundo Leonardo, o pai reúne as principais características necessárias para ser um bom presidente para o Flamengo: “Ele é o cara mais honesto que conheço, é supercompetente e, além disso, é apaixonado como poucos. O Flamengo é a vida dele. Essas são as três qualidades que eu gostaria de ver num presidente”.
A honestidade do presidente eleito do Flamengo aparece na educação dos filhos. Ainda adolescente, Fábio preferia camisas de time do mundo todo e de marca do mercado pirata, para não gastar a mesada toda numa única peça. Com o pai, aprendeu que estava errado e nunca mais cometeu tal erro.
“Eu ia comprar camisas de times na Uruguaiana, e ele ficava revoltado quando chegava em casa e via o que eu havia feito. Hoje, sempre penso o que meu pai faria ou diria antes de qualquer coisa”, revelou.
Fonte: marcabrasil.ig.com.br
Saudações rubro-negras!!!
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