Fla contou com aporte de investidores e empresário para fechar com reforços

DIS, Banco BMG e Uram estiveram envolvidos nas negociações do Flamengo na aquisição das três últimas contratações para o Campeonato Brasileiro

As contratações foram viabilizadas por dois investidores e um
 empresário ligados aos jogadores.

O Flamengo recorreu a três parceiros distintos para conseguir selar as últimas contratações para o Brasileirão. As operações foram viabilizadas por dois investidores e um empresário ligados aos jogadores.

Responsável pelo gerenciamento da carreira de dois dos três reforços, o DIS, ligado ao Grupo Sonda, capitaneou a operação por Cleber Santana e, de quebra, conseguiu emplacar Wellington Bruno no último dia das inscrições na Série A.

O grupo negociou os contratos e, no caso de Cleber Santana, uniu os três donos dos direitos econômicos do meia – São Paulo, Atlético de Madrid (ESP) e o empresário Juan Figer – em prol de um acordo para que o Flamengo comprasse 70% dos direitos econômicos.

A situação de Wellington Bruno, por sua vez, contou com um outro aporte, desta vez, de um dos patrocinadores do Flamengo. O Banco BMG, na condição de dono de 100% dos direitos econômicos do jogador, entrou no circuito para recolocar o meia-atacante na vitrine da Série A, tirando-o do Ipatinga, que está na Segundona. Ao DIS, então, coube apenas acertar as bases do novo contrato.

Ao contrário do que o clube alegou na sexta-feira, dizendo que o jogador foi oferecido, o próprio parceiro do Rubro-Negro admitiu que o banco foi procurado.

– Nós patrocinamos o Flamengo e o clube nos pediu o jogador. Estamos cedendo para atender o parceiro – explicou ao Hissa Elias Moyses, diretor do BMG, ao LANCENET!.

A única negociação direta envolveu o zagueiro Renato Santos. Os 40% dos direitos econômicos do jogador que pertenciam ao Avaí foram comprados pelo Flamengo por aproximadamente R$ 600 mil. Os outros 60% permaneceram com o jogador, que é do agente Eduardo Uram, responsável pela transação.

O empresário, que ficou afastado do clube na época em que Vanderlei Luxemburgo era o técnico, retomou os negócios com o Flamengo na operação de Ibson, em maio.

Parceiros envolvidos nas operações dos reforços do Fla

Eduardo Uram

Empresário é quem cuida da carreira de Renato Santos. Ao lado do zagueiro, é dono de 60% dos direitos econômicos do jogador. O outros 40%, que pertenciam ao Avaí, foram comprados pelo Flamengo por aproximadamente R$ 600 mil.

DIS

Ligado ao Grupo Sonda, gerencia as carreiras de Cleber Santana e Wellington Bruno. Foi responsável pelas bases dos contratos de ambos. No caso de Santana, conduziu o negócio da venda de 70% dos direitos econômicos ao Fla. São Paulo ficou com 30% e receberá Negueba em 2013. Antes, os direitos do jogador eram divididos entre São Paulo (50%), Atlético de Madrid (25%) e Juan Figer (25%). Coube ao clube paulista se entender com os outros dois parceiros sobre os 30%. O Tricolor, ainda, terá a opção de compra de Negueba ao término do contrato.

Banco BMG

Apareceu somente na operação por Wellington Bruno. Dono de 50% dos direitos econômicos do jogador, o banco adquiriu os outros 50% no fim do ano passado do Ipatinga e colocou cláusula no contrato com o Tigre que falava sobre a liberação no caso de uma proposta da Série A. O BMG estampa a marca dele nas mangas da camisa do Flamengo e tem contrato com o clube até o fim deste ano. 

Fonte: lancenet.com 

                                                           Saudações rubro-negras!!!